"Me atirava do alto na certeza de que alguém segurava minhas mãos, não me deixando cair. Era lindo, mas eu morria de medo. Tinha medo de tudo quase: Cinema, Parque de Diversão, de Circo, Ciganos. Aquela gente encantada que chegava e seguia.
Era disso que eu tinha medo. Do que não ficava pra sempre."
Maria Bethânia no disco Drama 3°Ato, 1973.
Maria Bethânia no disco Drama 3°Ato, 1973.
É por aí que anda meu medo, no que se vai embora. Do que não ficará por muito tempo em minha vida.
Tenho medo das perdas. Perder o que amo: meus amigos, minhas alegrias, minhas músicas. Medo de me perder. Tenho medo até de perder pequenas coisas... uma foto, uma lembrança, um lápis.
Procuro viver com intensidade com tudo o que é meu ou faz parte de mim. Cada segundo é uma eternidade, é o meu melhor momento. Mesmo assim, tenho medo.
Medo de não ser pra sempre.
Medo de dizer adeus.
Medo.
Tenho medo das perdas. Perder o que amo: meus amigos, minhas alegrias, minhas músicas. Medo de me perder. Tenho medo até de perder pequenas coisas... uma foto, uma lembrança, um lápis.
Procuro viver com intensidade com tudo o que é meu ou faz parte de mim. Cada segundo é uma eternidade, é o meu melhor momento. Mesmo assim, tenho medo.
Medo de não ser pra sempre.
Medo de dizer adeus.
Medo.
O que eu sinto pode não ser comum, mas sou eu. Um ser errante, porém que ama incessantemente e sem medida.
E é somente aí que não me assombra o medo.
No "não ter medo de amar”.
E é somente aí que não me assombra o medo.
No "não ter medo de amar”.
(Agredecimentos a Marília Carreiro pela contribuição ao texto.)
2 comentários:
O medo já faz o amor não existir. Isso, com medo ou não, é o que nos faz acreditar que o amor exista. Então não acredite. Sempre perdemos aquilo que nos é mais importante.
Mas não é o medo que vai me impedir de amar. Seja o que for, ou quem for. E enquanto não perco... amo.
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