Do livro:
Assim falou Zarastutra - Friedrich Nietzche
" É verdade: amamos a vida não porque estejamos acostumados a viver, mas porque estamos acostumados a amar.
Há sempre o seu quê de loucura no amor; mas também há sempre o seu quê de razão na loucura. E eu, que estou bem com a vida, creio que para saber de felicidade não há como as borboletas e as bolhas de sabão, e o que se lhes assemelhe entre os homens.
Ver revolutar essas almas aladas e loucas, encantadoras e buliçosas, é o que me arranca lágrimas e canções.
Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar.
E quando vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo e solene: era o espírito do pesadume. Por ele caem todas as coisas.
Não é com raiva, mas com riso que se mata. Adiante! Matemos o espírito do pesadume!
Eu aprendi a andar; por conseguinte corro. Eu aprendi a voar; portanto não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora voo; agora vejo a mim mesmo por debaixo de mim, agora dança em mim um Deus."
domingo, 22 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Eu e Mim
" Eu e Mim estão sempre em conversações incessantes. Como se poderia suportar isso se não houvesse um amigo? "
[Assim Falou Zaratustra - F. Nietzche ]
Sendo eu uma pessoa que vive em constantes conversações comigo mesma, ao ler essa frase descancei o livro sobre meu colo e refleti sobre a questão.
De fato, se entre eu e mim não existissem mais um ou dois, talvez outros dois, suportar - me seria um enfado. Não que meu amor próprio seja pequeno. Mas sei reconhecer meus cansaços.
Seria solidão, uma demasiada profundidade.
Não ter com quem compartilhar as loucuras de nós duas (eu e mim) seria castigo. Precisamos de companhia, de uma outra voz, um outro nome, um novo toque, uma nova idéia. Nossas discussões precisam de um mediador ou até mesmo um delator. Vivo em constantes brigas com Mim.
Apartem!!
Corram meus amigos, salvem - me de Mim.
Socorram - me de Mim. Eu vos espero.
Vós sois nosso auxílio. Vos bendigo.
Afortunado é quem tem amigo.
Sendo eu uma pessoa que vive em constantes conversações comigo mesma, ao ler essa frase descancei o livro sobre meu colo e refleti sobre a questão.
De fato, se entre eu e mim não existissem mais um ou dois, talvez outros dois, suportar - me seria um enfado. Não que meu amor próprio seja pequeno. Mas sei reconhecer meus cansaços.
Seria solidão, uma demasiada profundidade.
Não ter com quem compartilhar as loucuras de nós duas (eu e mim) seria castigo. Precisamos de companhia, de uma outra voz, um outro nome, um novo toque, uma nova idéia. Nossas discussões precisam de um mediador ou até mesmo um delator. Vivo em constantes brigas com Mim.
Apartem!!
Corram meus amigos, salvem - me de Mim.
Socorram - me de Mim. Eu vos espero.
Vós sois nosso auxílio. Vos bendigo.
Afortunado é quem tem amigo.
quinta-feira, 5 de março de 2009
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